O próximo #NC será sobre monitoramento de mídias sociais e durante esta semana iremos apresentar entrevistas com os convidados com aquecimento para o bate-papo. O primeiro a ser entrevistado é o profissional José Calasanz.
Ele é Analista de Mídias Sociais com experiência em monitoramento e produção de conteúdo digital. Embaixador da Hootsuite em Belém. Atua com monitoramento em mídias sociais para empresas como CELPA e Quadra Engenharia. Coordenou a pesquisa da Yesbil Comunicação sobre as imagens do Círio no Instagram. Já fez ações em mídias digitais para empresas como Vale e Governo do Estado do Amapá.
Confira a entrevista:
NC:
Em que momento você decidiu se tornar um analista de monitoramento de mídias sociais?
JC:
Eu já atuava nessa área desde o começo da carreira, mas não fazia somente isso. Produzia conteúdo e planejava. Porém havia poucos profissionais na época. Isso foi entre 2009 e 2012.
Com o passar dos anos fui percebendo um aumento de profissionais na área de mídias sociais em Belém e vi que poderia me destacar mais se tivesse uma habilidade especifica. Fui estudar mais e praticar para que pudesse me tornar um profissional de monitoramento e atuar somente com essa área.
NC:
Primeiro com as oficinas e mais recentemente com o blog Homem Groover. Por que você produz e compartilha tanto conteúdo sobre monitoramento?
JC:
Ao longo da minha carreira eu descobri que produzir conteúdo é uma forma de aprender. Você precisa estudar e ir a fundo na profissão para poder produzir algo que as pessoas curtam, por isso eu compartilho tanto conhecimento.
Outro ponto é visibilidade que você tem sobre a sua carreira. Quando o conteúdo é bom ele serve como cartão de visitas para o seu trabalho. Assim é uma tática para manter sempre em evidência o seu nome no mercado.
NC:
Como você visualiza o cenário local em relação à atividade de monitoramento de mídias sociais?
JC:
Ainda estamos muito no começo do trabalho. Funções como produção de conteúdo e planejamento de mídias sociais estão se firmando na área, mas o monitoramento é iniciante.
O trabalho de monitoramento é crucial para produzir um bom conteúdo e alcançar os resultados traçados no planejamento. Quando colocamos ele em segundo plano vemos as crises que algumas marcas passam na cidade.
Um dos fatores para esse cenário é a falta da mão de obra. A pesquisa recente que traçou o perfil do profissional de monitoramento mostrou que existem poucos atuantes nessa área em Belém. O trabalho com monitoramento, em sua maior parte, requer ferramentas pagas. Isso acaba diminuindo a quantidade de profissionais e empresas que investem na compra de ferramentas para que o profissional possa se especializar. Por conta disso temos mais pessoas atuando com conteúdo do que com os dados.
Outro ponto importante é encontrar profissionais que gostem de comunicação e entendam de matemática, estatística e metodologia de pesquisa, atividades cruciais para quem pretende trabalhar com monitoramento.
Bora aumentar esse bate-papo? Inscreva-se gratuitamente no próximo #NC e participe! Lembrando que as vagas são limitadas.